terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Muito obrigado!

O político Eliseu Padilha, um dos fundadores do MDB/PMDB, agradece o tempo à frente da Secretaria de Aviação Civil (06 janeiro de 2015 a 01 dezembro de 2015) durante o governo da presidenta Dilma Rousseff.  


Você continuará acompanhando Eliseu Padilha pelo www.eliseupadilha.com.br e nas redes sociais (twitter.com/eliseupadilha e no www.facebook.com/EliseuPadilha15).  

Leia abaixo a carta na íntegra:

"Senhora Presidenta.



Registrando profundo agradecimento pela oportunidade de participar do Governo que nossos partidos o PT e o PMDB e partidos aliados conquistaram, tendo Vossa Excelência como Presidenta da República e o Presidente do meu partido Michel Temer como Vice-Presidente, venho por meio desta apresentar-lhe meu pedido de exoneração honroso do cargo de Ministro Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, em caráter irrevogável, por razões pessoais.

Renovo, por Vossa Excelência, meu respeito e admiração.

Eliseu  Lemos Padilha

01 de dezembro de 2015"

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Audiência pública discute situação do Aeroporto de Ribeirão Preto

Audiência pública discute situação do Aeroporto de Ribeirão Preto
Padilha participou de debate na Câmara
 dos Deputados. (Foto: Elio Salles/SAC) 
Em audiência pública realizada nesta quinta-feira (26) na Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), o ministro da Aviação, Eliseu Padilha, afirmou que a expectativa é licitar as obras do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto (SP), no primeiro semestre de 2016. Para isso, será necessário cumprir os cronogramas apresentados pela Secretaria de Aviação da Presidência da República e pela Secretaria Estadual de Logística e Transportes de São Paulo.

Segundo o ministro, o aeroporto de Ribeirão Preto é importante para o Programa de Aviação Regional e para a região, pois movimenta mais de 1,1 milhão de passageiros por ano. "Se o cronograma for cumprido, no primeiro trimestre deveremos ter a conclusão do Anteprojeto e, em seguida, ter a licitação do projeto da obra", pontuou Padilha.

Hoje, o Leite Lopes tem um Terminal de Passageiros com 4 mil m², pátio de aeronaves de 42 mil m² e pista de pouso e decolagem com 1.800 x 45m. O projeto da Secretaria de Aviação prevê a construção de um novo terminal de passageiros, com 30 mil m², com oito pontes de embarque; ampliação da pista de pouso e decolagem em 500m (dimensão final 2.600 x 45m), reforma e ampliação do pátio de aeronaves (totalizando 78 mil m²) e a reforma e ampliação da Seção Contraincêndio.

Simultaneamente às obras do Governo Federal, o Estado de São Paulo deverá encaminhar a desapropriação de aproximadamente 390 mil m² e a construção do Mergulhão da Av. Thomás Alberto Whately. De acordo com o secretário de Logística e Transportes de São Paulo, Duarte Nogueira, todas as questões de natureza técnica e ambiental referentes ao Aeroporto Leite Lopes estão sendo cumpridas à risca. "Vamos cumprir o cronograma juntos", concluiu Nogueira.

INTERNACIONALIZAÇÃO - Em relação à internacionalização, o ministro Eliseu Padilha informou que, por parte da Secretaria, o aeródromo já possui o registro para receber cargas internacionais. O superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), Ricardo Volpi, presente na audiência, também confirmou que o Leite Lopes já pode operar cargas internacionais. Segundo ele, a licitação feita para a operação de cargas não previa qualquer investimento ou ampliação da pista.

PRÓXIMOS PASSOS
1. Aprovação final pela Secretaria de Aviação e Daesp dos estudos conceituais do Terminal de Passageiros e Seção Contraincêndio, previsto para dezembro de 2015;
2. Conclusão do Plano de Controle Ambiental, previsto para 2015;
3. Conclusão do Anteprojeto (infraestrutura, edificações e ambiental) para o primeiro trimestre de 2016;
4. Licitação dos projetos executivos e obras.

O QUE FOI FEITO
Em relação aos estudos executados pela Secretaria para o aeroporto de Ribeirão Preto, dentro do Programa de Aviação Regional, foram concluídos:
1. Projeção de demanda, em junho de 2013;
2. Estudos de Viabilidade Técnica, em novembro de 2014;
3. Estudo Preliminar, em novembro de 2014;
4. Licenciamento ambiental (ratificada pela Cetesb a Licença de Operação e Regularização), em abril de 2015;
5. Levantamento topográfico, em maio de 2015.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Ministro da Aviação Civil fala sobre infraestrutura e logística em fórum

O ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, participou nesta quarta-feira (25/11), do Fórum Infraestrutura e Transporte, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo, na capital paulista. De acordo com o ministro, a matriz de transportes do Brasil acabou tendo duas variáveis que se contrapõem: os volumes se elevaram muito, e progressivamente foram reduzidos os investimentos públicos na infraestrutura, partindo para a parceria com o setor privado. Para Padilha, no curso desse período que se seguiu, o País não se preparou para ter a infraestrutura correspondente para um novo Brasil.território nacional sem ter a infraestrutura necessária.

o ministro afirmou que os brasileiros devem “subtrair do vocabulário diuturno” a palavra crise.
o ministro afirmou que os brasileiros
 devem “subtrair do vocabulário diuturno” a palavra crise.
Durante o evento, Padilha afirmou também que nas próximas concessões de aeroportos a participação da Infraero mudará. Há, segundo ele, divisão no governo entre diminuir a participação para 15%, garantindo assento representativo no conselho, ou acabar com qualquer participação, que é o que ele defende. Segundo o ministro, o programa de logística anunciado pelo governo não vai atingir os R$ 200 bilhões em investimento no prazo determinado sem a participação do setor privado. Padilha também mencionou a avaliação dos usuários dos aeroportos brasileiros, que na média chegou a 84% de aprovação, segundo o ministro.

O ministro citou o que a presidenta Dilma Rousseff disse em seu discurso de posse, quando afirmou que o Brasil precisa ter competência ao fazer parcerias com o setor privado em obras de infraestrutura, pois recursos privados são necessários para suprir o que se deixou de fazer por 60 anos enquanto o país se interiorizava. Nos EUA, segundo Eliseu Padilha, as ferrovias respondem por 43% da matriz de transporte e as rodovias, 32%. No Brasil, as ferrovias são 25% e as rodovias correspondem a 58%.

Sobre a crise, o ministro afirmou que os brasileiros devem “subtrair do vocabulário diuturno” a palavra crise. Ele disse que, na história, os grandes avanços são realizados em momentos de crise. Segundo ele, mesmo na vida de uma pessoa, são em períodos de crise que são tomadas as decisões mais importantes que vão definir “o nosso amanhã”. Padilha disse que as crises em países em desenvolvimento costumam ser breves e que a crise enfrentada pelo Brasil deverá ser solucionada já em 2016 e não chegará a 2017. Padilha mencionou Kennedy, “um dos grandes estadistas do ocidente”, segundo ele. “Ele dizia que a palavra crise, quando escrita em chinês, está composta de dois caracteres. Um significa perigo e o outro, oportunidade”. 

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Brasil é o quarto país mais bem avaliado em segurança operacional da aviação

Brasil é o quarto país mais bem avaliado em segurança operacional da aviação
Uma auditoria da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) declarou que o Brasil é o quarto no ranking de segurança operacional da aviação no mundo, atrás apenas da Coreia do Sul, Cingapura e Emirados Árabes Unidos. A posição é resultado da avaliação do Universal Safety Oversight Audit Programme - Continuous Monitoring Approach (USOAP CMA), programa lançado em resposta às preocupações sobre a adequação da segurança operacional na aviação em todo o mundo. O resultado preliminar obtido pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostra que o País obteve 96,49% de conformidade com as normas do programa.

Terceiro maior mercado de aviação do mundo, o Brasil deu um salto de 17 posições no ranking de segurança operacional da aviação civil em relação à última auditoria realizada pela OACI. Em 2009, a Agência obteve nota de 87,6% e passou a ocupar a 21ª posição nessa avaliação. A próxima auditoria da OACI no Brasil deve ocorrer em 2017.

O USOAP tem como objetivo promover a segurança operacional da aviação global por meio de auditorias e missões presenciais regulares dos sistemas de vigilância de segurança em todos os 191 Estados-Membros da OACI. A auditoria foi realizada na sede da ANAC, em Brasília (DF), de 9 a 13 de novembro. Os resultados revelam o trabalho permanente da Agência na regulação e gerenciamento da segurança operacional. Em julho deste ano, a ANAC também obteve bom desempenho na auditoria do USAP (Universal Security Audit Program), programa similar da OACI direcionado à área de segurança contra atos de interferência ilícita, alcançando 97% de conformidade.

Fonte: Secretaria de Aviaçã Civil

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Atletas de bocha paralímpica aprovam acessibilidade no Galeão

Atletas de bocha paralímpica aprovam acessibilidade no Galeão
Para auxiliar os operadores aeroportuários e companhias aéreas,
 foi lançado o Guia de Direitos e Acessibilidade do Passageiro
O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, passou por importante teste de acessibilidade ao recepcionar, no início da semana passada, e embarcar, no último domingo (15.11) e segunda (16.11), as delegações que participaram do Torneio Internacional de Bocha. O evento-teste da modalidade foi realizado no Riocentro de 12 a 14 de novembro. Entre brasileiros, israelenses, russos, portugueses e britânicos, passaram pelo Galeão 18 cadeirantes, considerando atletas e comissão técnica.

A reportagem do brasil2016.gov.br acompanhou no domingo o embarque das delegações de Israel e Rússia, que juntas contabilizam sete passageiros em cadeiras de rodas. As equipes chegaram ao Terminal 1 do Galeão cerca de três horas antes do voo, em vans acessíveis fornecidas pelo Rio 2016. Os atletas desceram dos veículos já em suas cadeiras – incluindo as motorizadas, que são maiores – por meio de pequenos elevadores acoplados às vans. As delegações receberam apoio de representantes do operador do aeroporto, o Riogaleão, e do Rio 2016 durante os procedimentos de check-in, passagem pelo detector de metais, área de controle da Polícia Federal e, por fim, na entrada na aeronave, momento em que os agentes da companhia aérea auxiliaram na retirada dos atletas das cadeiras, no envio delas para a área de bagagens e na acomodação dos passageiros.

“Todos foram muito receptivos e prontos para ajudar o tempo todo. Em cada passo dos procedimentos nós fomos auxiliados. Normalmente, por causa das cadeiras de rodas, temos que esperar muito, e aqui não foi assim”, disse Yulia Grevtseva, especialista esportiva da Federação Russa de Bocha.

David Smith, atleta da delegação britânica, destacou a eficiência na chegada ao Rio de Janeiro. “A chegada foi boa e bem preparada. Pegaram os nossos passaportes já no avião. Então nós literalmente saímos, pegamos as cadeiras e fomos ao hotel. O voo chegou super tarde da noite e estávamos muito cansados. Foi ótimo ter ido diretamente para o hotel”, explicou.



DESAFIO
 - O trabalho foi supervisionado pelo Comitê Técnico de Operações Especiais (Ctoe) da Comissão Nacional de Autoridades Aeroportuárias (Conaero). “Para nós, os Jogos Paralímpicos representam um desafio ainda maior que os Jogos Olímpicos. O evento-teste é uma excelente oportunidade pra testar os fluxos previstos no Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil para os Jogos. Observamos desde o desembarque dos atletas da aeronave até a saída no meio-fio, assim como o contrário, da chegada ao meio-fio até a entrada na aeronave. De maneira geral, a avaliação é positiva”, disse Thiago Meirelles, coordenador do Ctoe e coordenador geral de Investimentos do Departamento de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (Sac).


O Ctoe reúne integrantes da Sac, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos e da Casa Civil. Além de representantes desses órgãos, os procedimentos no Galeão com as delegações da bocha foram acompanhados pela Autoridade Pública Olímpica.

“O trabalho é feito o tempo todo em parceria com o operador aeroportuário – o Riogaleão – e com as companhias aéreas nacionais e internacionais, no sentido de a gente criar procedimentos-padrão no embarque e no desembarque desses atletas, para prestar o mais digno atendimento. Temos também o Comitê Rio 2016 que tem dado todo o suporte no embarque e desembarque. A gente percebe uma integração elevada do Comitê com o operador do Galeão e as empresas aéreas”, afirmou Meirelles.

LEGADO - Para auxiliar os operadores aeroportuários e companhias aéreas, foi lançado, na semana passada, o Guia de Direitos e Acessibilidade do Passageiro, que esclarece responsabilidades e deveres na garantia do atendimento íntegro às pessoas que precisam de assistência especial. A cartilha reforça, por exemplo, os prazos para serem oferecidos equipamentos de embarque como o ambulift ou rampas nos aeroportos. Um grupo de trabalho, coordenado pela Sac, também foi criado, em outubro, para orientar a padronização dos procedimentos entre operadores e companhias aéreas, com base na resolução 280/2013 da Anac, que dispõe sobre acessibilidade nos aeroportos.

“Com o grupo de trabalho, a gente espera ter essa padronização e não ter problemas nos Jogos. Mas o mais importante é que isso sirva como legado para o nosso país, porque não adianta pensar no período dos Jogos, os procedimentos de acessibilidade devem ficar como legado para o sistema aeroportuário brasileiro”, finalizou Thiago.

Fonte: Secretaria de Aviação Civil - Com informações do Portal Brasil2016.gov.br 

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Aeroporto de Guarulhos foi o que mais evoluiu no terceiro trimestre

Dos 20 indicadores avaliados que dependem diretamente da sua administração, 18 tiveram aumento no comparativo entre o 3º trimestre de 2014 e 2015
O Aeroporto Internacional de Guarulhos teve melhora em 18 dos 20 indicadores ligados diretamente ao operador aeroportuário. Com isso, registrou alta de 27,5% se comparados os terceiros trimestres de 2014 e de 2015. Com o resultado, o terminal passou de último colocado na satisfação geral daquela edição para segundo na Pesquisa deste ano, com a nota 4,41, segundo avaliação dos passageiros entrevistados.
Na opinião do diretor de Gestão de Aeroportuária da Secretaria de Aviação, Paulo Henrique Possas, é perceptível que os indicadores que dependem diretamente da gestão melhoraram muito em Guarulhos, assim como em Viracopos e Curitiba. “Isso mostra a importância da pesquisa para os gestores aeroportuários. Eles estão estudando os resultados e trabalhando em cima de seus indicadores para conseguir essa melhoria na qualidade e na percepção do passageiro”, pontou Possas.
Para os entrevistados, os indicadores ligados ao aeroporto que tiveram maior avanço de um ano para cá foram disponibilidade de tomadas, limpeza dos sanitários, disponibilidade de assentos na sala de embarque, disponibilidade de sanitários e limpeza geral do aeroporto.
Dos 47 indicadores de qualidade da pesquisa (o 48º é a pergunta sobre a satisfação geral com o aeroporto), 20 são de responsabilidade exclusiva do aeroporto, 12 se referem à parte comercial do terminal, sete são ligadas às companhias aéreas, seis a órgãos públicos e dois a transportes. Nesta rodada, apenas o agrupamento da área comercial do Aeroporto de Guarulhos ficou nota inferior a 4 (3,72).

AVANÇOS
Além dos indicadores do aeroporto, outros agrupamentos tiveram resultados positivos que ajudaram Guarulhos a ser o segundo melhor avaliado. Destaque para a área de transportes, que, no comparativo com 2014, teve melhoria de 31% e a disponibilidade de táxi subiu 20% na avaliação dos entrevistados. Já a expansão da área comercial de 102 lojas para 244, ampliando a variedade de opções aos viajantes e, por consequência, reduzindo o tempo de fila, garantiu um avanço de 21,5% para o terminal. Nos quesitos referentes às companhias aéreas também apresentaram aumento de 7% e os órgãos públicos de 8%.
Fonte: Secretaria de Aviação Civil

terça-feira, 10 de novembro de 2015

84% dos passageiros avaliam bem aeroportos do Brasil

A satisfação geral do passageiro medida pela Secretaria de Aviação nos 15 aeroportos que movimentam 80% das pessoas que viajam de avião no Brasil alcançou a nota mais alta desde que a Pesquisa Permanente de Satisfação do Passageiro começou a ser feita, em janeiro de 2013. Em uma escala de 1 a 5, a nota média apurada no 3º trimestre de 2015 foi de 4,15. A série histórica manteve evolução crescente e a tendência é de alta. 84% dos 13 mil passageiros ouvidos nos meses de julho, agosto e setembro deram notas de 4 a 5 para seus aeroportos. Somente 3% avaliaram como ruim ou muito ruim. A pesquisa registrou um aumento de 3% nas notas 5 e 33 dos 48 indicadores medidos tiveram notas acima de 4. Apenas 3% dos entrevistados avaliou os aeroportos como ruins ou muito ruins.

Guarulhos foi o aeroporto que mais melhorou em relação a si mesmo. Perguntados sobre a satisfação geral com o terminal, os passageiros deram nota média de 4,41. No trimestre anterior – abril, maio e junho, haviam dado 4,04. Há um ano, 3,46. Curitiba continua o aeroporto mais bem avaliado do País. Conquistou 4,51, a nota mais alta conferida pelos passageiros entre os 15 aeroportos pesquisados. É a primeira vez que a pesquisa registra nota acima de 4,50 para satisfação geral com o terminal. No trimestre anterior, havia obtido 4,43. O terceiro aeroporto mais bem avaliado é Recife, com 4,39. Recife foi o grande vencedor do prêmio Aeroportos + Brasil 2014.


PERGUNTAS ESPECÍFICAS PARA PASSAGEIROS COM DEFICIÊNCIA

Esta é a 11ª rodada trimestral da pesquisa feita pela Praxian – Business & Marketing. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 5%. Nos 33 meses em que é realizada, a média da satisfação geral dos passageiros com os 15 aeroportos evoluiu de 3,81 para 4,15, uma diferença de 0,34 décimos. Na 1ª rodada da pesquisa, feita no 1º trimestre de 2013, só 3 dos 14 aeroportos dos obtiveram notas acima de 4 (São Gonçalo do Amarante, em Natal, ainda não havia sido inaugurado). Neste 3º trimestre de 2015, 11 em 15 terminais tiveram notas acima de 4, meta acordada entre a Secretaria de Aviação, autoridades e gestores aeroportuários.

A partir do próximo ano, a pesquisa terá perguntas específicas, dirigidas aos PNAEs (Passageiros com Necessidade de Atendimento Especial), para medir a qualidade da acessibilidade do terminal. Serão três perguntas no embarque: qualidade da acessibilidade no aeroporto, disponibilidade de vagas reservadas no estacionamento e disponibilidade de assentos reservados para pessoas com cadeiras de rodas e seus acompanhantes. E uma no desembarque: sobre como foi feito seu desembarque (em ponte de embarque, Sistema ELO, Ambulifit, Cadeira robótica, Rampa Móvel ou outro). Como o passageiro sai de um lugar e vai para outro, as perguntas são feitas no embarque e no desembarque, porque medem a satisfação do passageiro com um aeroporto específico.

Também será incluída uma pergunta sobre a sinalização que orienta os passageiros dentro dos aeroportos. Vários aeroportos têm boa quantidade de tomadas e mesmo assim o indicador teve a 41ª nota mais baixa na média geral (3,6), porque são mal sinalizadas.

A Secretaria modificará, ainda, a pergunta sobre o custo da alimentação nas lanchonetes e restaurantes. Vai perguntar sobre o custo, mas também se o passageiro percebe algum benefício. Este é o indicador que tem as notas mais baixas desde o início da pesquisa. Neste trimestre, a nota é 2,5, a pior entre todos os indicadores.

CAI SATISFAÇÃO NOS AEROPORTOS DO RJ

Nesta última rodada, os passageiros deram notas inferiores a 4 a quatro aeroportos. No 2º trimestre, só Cuiabá e Salvador tinham notas abaixo de 4. Neste 3º trimestre, os dois principais aeroportos do Rio de Janeiro tiveram notas mais baixas do que na rodada anterior. O Galeão caiu de 4,13 para 3,95 de um trimestre para o outro; o Santos Dumont, de 4,09 para 3,99; Salvador e Cuiabá mantiveram notas abaixo de 4, o aeroporto baiano com 3,73 e o mato-grossense com 3,35.

A queda da nota do Galeão coincide com a ampliação das obras no terminal. O aeroporto está se preparando para receber a maior parte da movimentação de dois milhões de passageiros esperados para a Olimpíada. No Santos Dumont, coincide com o impacto meteorológico nos meses de julho, agosto e setembro, que provocou seguidas vezes o fechamento do aeroporto. O terminal, que abriga uma das quatro pontes aéreas mais movimentadas do mundo, movimentou 10 milhões de passageiros em 2014.

Dos 48 indicadores medidos no Galeão, os passageiros deram notas acima de 4 a 29 no 2º trimestre. No 3º, a 23. Entre os indicadores que tiveram notas mais baixas estão “Informação nas esteiras de restituição de bagagens”, de 4,75 para 3,92; “Painéis de informação de voo”, de 4,01 para 3,92; e “Conforto na sala de embarque”, de 3,90 para 3,75.

O salto da nota de Guarulhos na satisfação geral é fruto da melhoria em 45 dos 48 indicadores da Pesquisa. Além disso, soma-se os investimentos no terminal 3, com 20 novas pontes de embarque e capacidade para 12 milhões de passageiros/ano; a ampliação da área comercial, que agora conta com 239 lojas, livrarias, bares e restaurantes; e a inauguração do primeiro hotel dentro de um terminal concedido, com oitenta quartos para uso exclusivo de viajantes em conexão e da tripulação de voos internacionais. Guarulhos é o maior aeroporto do País. Em 2014, movimentou 40 milhões de passageiros, o 29º maior fluxo do mundo.

Além destes aeroportos, aparecem empatados, em 4º lugar na satisfação geral do passageiro, os aeroportos de Natal e Campinas, cada um com 4,36, e em ascensão se comparados ao 2º trimestre de 2015. A facilidade para realizar conexões em Natal emplacou nota 5. As salas vip de Campinas e Brasília também receberam nota 5. Além disso, serviços de check-in foram bem avaliados em todos os terminais: o tempo de fila no guichê e no autoatendimento, por exemplo, ficaram com médias acima de 4.

SERVIÇOS

Os itens de tecnologia ainda são oferecidos em qualidade abaixo das expectativas dos passageiros. A disponibilidade de tomadas, por exemplo, só é muito boa em Campinas – os demais 14 aeroportos obtiveram nota abaixo de 4. Já a qualidade da internet sem fio (wi-fi) disponível nos terminais é avaliada como ruim ou muito ruim nos 15 aeroportos pesquisados.

Entre os itens essenciais, a disponibilidade de sanitários, por exemplo, é considerada muito boa em 11 aeroportos. Há dois anos, apenas seis terminais tinham avaliação acima da nota 4 neste indicador. A limpeza dos banheiros apresentou nota média acima de 4 em nove aeroportos. Os passageiros também classificaram a limpeza geral do terminal como muito boa em 14 aeroportos.

Os cinco indicadores que mais influenciaram os passageiros quando perguntados sobre sua satisfação geral com os aeroportos no trimestre foram, pela ordem: conforto na sala de embarque, limpeza geral, conforto acústico, conforto térmico e disponibilidade de sanitários.

Curitiba liderou as notas dos indicadores conforto térmico e acústico do terminal, com 4,55 e 4,57, respectivamente. Viracopos e Natal lideraram nos demais. Viracopos em disponibilidade de sanitários (4,70) e limpeza geral do aeroporto (4,74) e São Gonçalo do Amarante em conforto na sala de embarque (4,60).



Fonte: Secretaria de Aviação Civil

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